Emprestamos de Ana Helena Amarante e seu brilhante texto Qualquerquasequando, publicado no livro O abecedário da criação filosófica, a inspiração para construir esse número da revista. Tendo a invenção da linguagem como pretexto para a reflexão filosófica, a autora nos provoca a buscar novas formas de expressão.
No entando, entendemos que nossa revista não pautou a invenção, no seu caráter inovador e original, mas antes, uma busca inventiva que é criada por qualquer coisa que quando nos atravessa nos modifica a ponto de criar uma quase existência.
A exemplo disso: bolha, nuvens e céus ilustram a Alpendre número 3. Por acaso, e porque o acaso é sempre um qualquerquasequando, as propriedades que caracterizam esses estrados de existência (bolha, nuvem e céu) são dotadas do transitivo, do fugidio e do imensurável.
A bolha nos instala no momento antes do estouro tanto quanto as paisagens desfolhadas nos convidam a ser outono; a nuvem nos provoca entre paisagens flutuantes e o céu nos incita a mensurar o infinito.
E é assim que, embalados pela leveza de 1 miligrama, criamos esse número. Portanto, caro leitor, quando um drops qualquer cruzar seu caminho, saborei-o devagar, e quando algo der errado nessa deriva, não se preocupe pois temos também um Tônico milagroso para males contemporâneos.
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