A médica endocrinologista Dra. Gracielly de Souza Pantano discorreu sobre pré-diabetes: diretrizes, avaliação de risco e estratégias de tratamento
O curso de Medicina da Unifev promoveu, terça-feira (10/12), a palestra “DM2 – Diagnóstico e Tratamento”, às 14h, no auditório do Câmpus Centro. O evento foi direcionado a alunos, docentes e profissionais de saúde da atenção primária.
A palestrante convidada foi a médica endocrinologista Dra. Gracielly de Souza Pantano, que discorreu sobre o tema pré-diabetes: diretrizes, avaliação de risco e estratégias de tratamento, dando continuidade a campanha realizada durante o Dia Mundial do Diabetes (14/11). “Estamos reunidos hoje com médicos, farmacêuticos, enfermeiros da rede de atenção em saúde primária do município de Votuporanga e estudantes de Medicina, dando seguimento às ações iniciadas no Dia D de prevenção à doença”, explicou.
Segundo a especialista, na ocasião os participantes atendidos nos Consultórios Municipais responderam ao questionário IDF Diabetes Risk Score. Essa ferramenta permite avaliar a saúde dos indivíduos e fornecer dados para que as unidades de saúde acompanhem de perto aqueles com maior risco de desenvolver diabetes. “O uso do questionário é recomendado pela Sociedade Brasileira de Diabetes e os dados coletados serão utilizados para diagnosticar e tratar adequadamente esses pacientes por meio da nossa rede de saúde”, ressaltou.
Conforme a médica, não é necessário esperar nenhum sintoma surgir para realizar exames de rotina. A prevenção é a melhor arma contra o diabetes. “O grande erro que devemos evitar é esperar algum sinal da doença, para depois ir ao médico. Todo indivíduo com idade acima de 45 anos precisa ser triado para diabetes, assim como gestantes ou pessoas com histórico familiar. Obesidade e outros fatores de risco também indicam a necessidade de acompanhamento médico regular”, afirmou.
A endocrinologista alerta que a diabetes, quando estabelecida, pode ser notada por alguns sintomas, como visão embaçada, formigamento em mãos e pés, fraqueza e cansaço. À medida que a doença progride, outros sinais aparecem, como aumento da frequência urinária, da sede e da fome. “Sem tratamento, a doença pode levar a complicações graves. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais”, encerrou.