Egressa do curso de Pedagogia da Unifev, educadora de Macaubal se destaca por criar um espaço onde a infância é respeitada em sua essência
Aos 30 anos, a pedagoga Gabriela Barreto da Cunha (@voainfancia) já colhe os frutos de uma trajetória construída com coragem, autenticidade e conexão profunda com a infância. Natural de Macaubal (SP), ela se formou em Pedagogia pela Unifev em 2016 e, desde os primeiros passos no curso, encontrou no contato direto com as crianças o caminho para sua missão profissional.
Foi durante a bolsa do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), ainda no primeiro ano de faculdade, que Gabriela teve a certeza de que nasceu para estar entre crianças. “Tive contato direto com a sala de aula, com os pequenos, e ali entendi que era isso que eu queria para minha vida”, relembrou.
A experiência prática foi marcante. Entre estágios, trabalhos como auxiliar e atuação em sala de aula, ela se aproximou de uma pedagogia mais humana, viva e libertadora que, mais tarde, viria a nortear sua própria iniciativa: a criação de um contraturno infantil, pensado para respeitar os tempos e interesses das crianças, em um espaço em que brincar descalço, explorar a natureza e aprender em comunidade são práticas cotidianas.
“O nosso jardim é nossa sala de aula. Criamos projetos com base nos interesses das crianças, respeitando suas individualidades e promovendo uma convivência entre diferentes faixas etárias. Todos têm algo a ensinar e aprender uns com os outros. Lá, ninguém tenta mudar ninguém, a gente valoriza o que cada um já tem”, explicou Gabriela.
Durante o curso, ela enfrentou desafios como a conciliação entre o trabalho e os estudos. Ainda assim, reconhece o valor do diploma e da formação recebida. “A Unifev tem um nome forte na região. Hoje, como empreendedora, vejo a diferença que faz ter cursado uma graduação com essa chancela. E, acima de tudo, sou grata por ter vivido isso no momento certo da minha vida, com energia e disposição”, refletiu.
Para Gabriela, a graduação foi um caminho que abriu portas e reafirmou propósitos. “Já pensei que talvez faculdade não fosse necessária, mas hoje, com duas filhas, faço questão de incentivá-las a estudar. A graduação é um caminho. Às vezes a gente se afasta dele, mas ele sempre está lá para nos acolher novamente”, disse.
A trajetória de Gabriela emociona e inspira, como destaca o reitor da Unifev, Prof. Dr. Osvaldo Gastaldon. “Histórias como essa nos mostram o poder transformador da educação. Ela representa o espírito da Unifev, que é formar profissionais comprometidos, inovadores, com olhar sensível para o outro”, finalizou.